11/11/2010

saxofone

alma saxofone.
ecoa no espaço
do palco nu.
transporta-me daqui.
invade, preenche,
suspende-me no sorriso.
ternura sincopada.
sons que acariciam
a sensualidade
das lágrimas
que percorrem
o meu peito.
e é doce
o veneno das notas
nas folhas mortas
onde as mãos deslizam
a vida sinuosa.
rasga o tempo,
mostra-me o momento.
palpita no meu sangue.
sou saxofone.
toca-me,
ouve a música
que choro
por ti...

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